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Programa Família Acolhedora segue com inscrições abertas em Iguaba Grande

O serviço é contínuo e inscrição gratuita

O programa Família Acolhedora foi lançado em março deste ano em Iguaba Grande, e tem a finalidade de preparar o acolhimento provisório de crianças e/ou adolescentes afastados temporariamente de sua família de origem. O serviço é contínuo e segue com as inscrições abertas para a seleção de cinco famílias iguabenses e as demais no cadastro de reserva. A inscrição é gratuita e, após ser realizada, é feito um processo de capacitação e acompanhamento com reuniões marcadas pela equipe técnica do serviço. Os interessados em se cadastrar no programa Família Acolhedora basta procurar a Central de Atendimento da Secretaria de Trabalho e Ação Social, na Rua Antelim Teixeira de Carvalho, n° 140 ou pelo número 2624-2040.

A Secretária de Trabalho e Ação Social, Ilana Feitosa, ressalta a importância do projeto em unir esforços para manter a criança e/ou o adolescente nos seus vínculos escolares, sociais e familiar. “É uma conquista conseguirmos manter a criança em sua rede socioeducativa e familiar e trabalhar para que isso não se rompa definitivamente”, disse a Secretária.

O afastamento é feito judicialmente ocorrendo quando o Conselho Tutelar entende que a criança está em situação de violação de direitos ou risco social. Essa medida protetiva acontece em paralelo ao trabalho que é feito com a família de origem, visando a restruturação familiar. Ilana fala como é feito o processo. “Nossos conselheiros tutelares fazem uma primeira abordagem após receber a denúncia, seja ela de qualquer tipo de violência contra a criança e/ou adolescente, encaminha para a vara da infância e da adolescência e é o juiz quem determina se a criança irá sair da família de origem. Se houver necessidade, essa criança é encaminhada ao Programa Família Acolhedora até um período de tempo para que situação seja resolvida”, disse a Secretária.

O serviço é realizado em todo o país e foi adequado à realidade do município, em um trabalho conjunto da Prefeitura de Iguaba Grande, por meio da Secretaria de Trabalho e Ação Social com o Ministério Público. Com isso, a Secretaria têm a responsabilidade de realizar o processo de inscrição e seleção das famílias interessadas, bem como o acompanhamento das crianças e/ou adolescentes, preparando-os para o processo de transferência para a moradia da família acolhedora e durante o período de tempo que residirão com a mesma.

O Assistente Social, Pablo Landes, conta que o trabalho feito com a família de origem é realizado pelo CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social, que busca sanar a situação que levou o afastamento da criança e explica o acompanhamento com a família irá acolher a criança. “Em primeiro lugar, nosso trabalho é capacitar a família acolhedora para receber a criança que foi vítima. Nós acompanhamos essa família pra saber se a criança está indo para a escola, se está indo tomar as vacinas, etc. E como somente munícipes de Iguaba Grande podem participar do Programa, nós damos suporte para que eles tenham pleno acesso aos serviços da rede municipal”, concluiu Pablo, Coordenador do Serviço Família Acolhedora em Iguaba Grande.

O trabalho da equipe técnica, que é composta de Assistentes Sociais e Psicólogo, segue com o acompanhamento das crianças e/ou adolescentes após o retorno às famílias de origem por no mínimo seis meses para adaptação.

Texto: Lívia Lisle

Imagem: Divulgação

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