Cer Flore’Ser é o único Centro Especializado de Reabilitação Física e Intelectual da Região

A APEIG é formada por 86 pais e familiares de pessoas com deficiência física, intelectual, síndromes e doenças raras com diagnóstico fechado ou não. Bianca Duarte é presidente da APEIG, e vê a participação de todos, como uma ferramenta para as decisões serem tomadas e o desenvolvimento da associação: “Somos um grupo de 11, buscando uma qualidade de vida melhor pros nossos filhos. Nossa união foi, principalmente, para nos apoiarmos mutuamente. O grupo, também, tem o objetivo de acolhimento. A gente, já tem esse caminho, com algumas vitórias e o Cer Flore’Ser (Centro Especializado de Reabilitação Física e Intelectual) é uma das nossas vitórias. Existiu uma parceria dos pais com a Secretaria de Saúde. Isso, já é bacana. É claro, que nós, ainda, não alcançamos, tudo que desejamos e necessitamos pros nossos filhos. A nível de atendimentos, mas é uma estrada que a gente , já começou e somos felizes pelo que já começamos a conquistar”, revelou.

Tecla, que hoje, é assistente social, no Cer Flore’Ser acredita na parceria com a prefeitura: “ A gente contribuiu com a instalação do Centro de Reabilitação. Na época fomos até a Prefeita Grasiella Magalhães e o Secretário de Saúde, Leônidas Heringer. A gente sabia das demandas dos usuários e a partir dali foi feito o piloto do que hoje é o Cer Flore’Ser. A gente vê como uma soma, muito bacana, a união dos pais, com educação e saúde, tendo o apoio da prefeitura. E entenderem que quem mais do que ninguém conhece uma pessoa com deficiência, são os próprios pais”, ressaltou Tecla.

A escola, também, sinaliza, encaminhando pro NAE (Núcleo de Atendimento ao Educando), que de acordo com a Coordenadora, Ana Cláudia Moreira, pedagoga, com especialização em psicopedagogia, os monitores, que atendem os alunos que necessitam do acompanhamento destes profissionais, recebe capacitação mensal de 10h. O NAE é composto por seis assistentes sociais, uma psicopedagoga, três pedagogas, uma fonoaudióloga e duas psicólogas.
Ainda, conforme Bianca, a inserção no campo de trabalho é outra garantia, que a APEIG quer realizar: “É importante, para que eles se sintam importantes e que a sociedade possa enxergá-los como parte dessa sociedade. As nossas crianças, nossos especiais, eles não podem mais ficar trancados dentro de casa. A gente os quer inseridos no mercado de trabalho, na cultura da cidade. A gente vai batalhar pra inserir os nossos filhos dentro desta sociedade”.

A Prefeita Grasiella Magalhães conversou com pais, ganhou abraços e beijos das crianças e parabenizou o trabalho do grupo, garantindo a continuidade na parceria, com a prefeitura: “Essa Associação está constituída no meu coração. E vocês formalizando a associação, terão meu apoio, fortalecendo o objetivo de vocês que é dar dignidade, qualidade de vida, vontade e prazer de viver dessas crianças, nas escolas e na sociedade”, declarou a Prefeita.
Texto e fotos: Andréa Morais