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Iguaba Grande: Palco da arte e da dança

Preservar e valorizar os elementos culturais de um povo é manter viva a sua identidade

A Prefeitura Municipal de Iguaba Grande, voltando com as oficinas culturais, visa trazer de volta a cultura para os jovens de nossa cidade. Elas são o grande diferencial da Casa de Cultura e seu legado para o futuro. Assim, a Casa da Cultura Simonides Guimarães marca a história de Iguaba Grande como um celeiro de talentos e proporciona experiências indescritíveis para as crianças e adolescentes. 

Em abril de 2023, as oficinas culturais voltaram com força total em nosso município, com mais de dez modalidades oferecidas à população, como aulas de violino, bateria, violão, canto, teclado, ukulele, baixo, banjo, cavaco, bandolim, além das mais procuradas, teatro e dança, com o jazz e o ballet. 

 O casarão, localizado em frente à Praça Edyla Pinheiro, é um espaço antigo no centro da cidade. Conta com um anfiteatro e estandes para feiras. No local são realizadas exposições de quadros, esculturas, artesanato, fotos, artes digitais, além de possuir um acervo permanente de peças de antiquários, fotografias e documentos que contam a história da cidade, desde sua emancipação em 1995.

O objetivo destas oficinas é fomentar a cultura na alma da população iguabense. 

“As oficinas são um grande orgulho para nós, pois através delas os jovens têm contato com a cultura. Seja por meio da dança, do teatro ou da música, estamos sempre incentivando nossa população a produzir e conhecer as artes, em todas as suas formas de manutenção”, disse o secretário de Cultura Miquéias Gomes. 

A arte na ponta dos pés

Um dos cursos mais procurados é o do Ballet, com a professora Paula Andrade, formada pela Escola de Dança Maria Olenewa, Escola oficial do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, há mais de 20 anos. Foi em Iguaba Grande que, a então bailarina clássica, se tornou professora. Em 2013, levou 13 alunas de ballet para o maior festival de dança do mundo, o Festival de Dança de Joinville. Elas fizeram aulas na Escola do Ballet Bolshoi e tiveram uma experiência única de dançar em um palco de outro estado. 

“Meninas que nunca haviam saído de Iguaba. Isso fica registrado na vida delas. O significado que a dança tem em suas vidas. A Casa da Cultura é muito importante para nossa cidade por oferecer tantos cursos, totalmente gratuitos e assim dando acesso a muitos jovens  à oportunidade de conhecerem lugares novos, profissionais da dança e dançarem em grandes palcos. Tenho muito orgulho de fazer parte deste projeto”, disse a professora Paula.

A aluna Ana Júlia Nunes, de 10 anos, faz ballet desde os 2 anos. Para Dona Zulmira, avó da menina, os benefícios que a modalidade traz, além dos elogios e da gratidão que tem pelo trabalho da professora, são incalculáveis. “A Paula é uma excelente profissional, minha neta não fica sem as aulas dela. Ela tem o sonho de ser profissional do Ballet e eu incentivo muito. E nada disso seria possível sem a participação de nossa Prefeitura, que contribui, através dessas oficinas, com o sonho de nossas crianças”, completou.

 A oficina do talento. O grupo teatral “Grande Abaugi”

Considerada uma das mais tradicionais, a oficina de Teatro vem transformando a vida de crianças e jovens de Iguaba Grande. Contando com o empenho e dedicação do professor André Roberto, a oficina de teatro da Casa de Cultura já rendeu muitos frutos para a cidade. Além das aulas, foram realizadas durante o mês de abril sessões de cinema para a criançada, com o Cine Clubinho. 

O grupo “Grande Abaugi” é destaque no município e participa de festivais renomados. Em 2022, participou da 4ª edição do Festival Internacional Cena Livre, em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. Mesmo com uma preparação de apenas 2 meses e contrariando todas as expectativas iniciais, o grupo passou na inscrição e foi selecionado para apresentar a peça “O monstro do lixão”, no Teatro Municipal Rosalinda Pandolfo Lisboa. 

A peça, escrita para o público infantil, foi adaptada para o juvenil pelo Professor André Roberto e fez história no festival. Com 12 alunos da oficina de teatro, o grupo foi indicado em quatro categorias: Melhor Cenário, Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora e Melhor Ator Coadjuvante, com os atores João Guilherme e Arthur Alves, e foram premiados em, Melhor Cenário e Melhor Ator Coadjuvante – Alexander Almeida, além de uma premiação especial do Júri e Melhor Peça do Júri Popular. Todo o transporte, alimentação e estadia do grupo teve o apoio da Prefeitura.

“Para mim foi uma experiência única, como ator e também morador de Iguaba Grande, ver a Prefeitura apoiando a gente. Poder participar pela primeira vez de um festival deste tamanho e tão longe de casa foi transformador para mim como ator e ser humano, uma experiência única. Estou muito grato e orgulhoso do resultado”, disse o ator Arthur Alves.

O Grande Abaugi foi criado em 2018. Atualmente é composto por 13 pessoas, incluindo o Coordenador André Roberto e já realizou diversas apresentações locais e tornou o teatro da cidade reconhecido em todo o Estado do Rio de Janeiro. 

Para a edição deste ano do Festival Internacional Cena Livre, o grupo está preparando a apresentação da peça “Lisbela e o prisioneiro”, que será toda adaptada para a cidade de Iguaba e terá como personagens grandes nomes da história da cidade, como Dona Edyla Pinheiro. 

“Trabalho no município desde 2013. Tenho muito orgulho de minha trajetória na Prefeitura, pois assim que cheguei conseguimos a Escola de arte e depois emendamos em peças e laboratório teatrais. Hoje tenho cerca de 120 jovens participando da oficina. É muito gratificante ver o sorriso deles ao final de cada apresentação e o reconhecimento do trabalho deles”, falou o professor André Roberto, que finalizou dizendo: “A cultura é feita do povo. A arte faz o artista”.

Na próxima reportagem especial, falaremos sobre as oficinas musicais da Casa da Cultura. Com o trabalho irreparável dos Professores de música, vamos conhecer seus alunos e suas histórias.

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