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Para cuidar não é preciso excluir

Programa da Saúde Mental promove extensa programação pelo Movimento da Luta Antimanicomial

A secretaria de Saúde, por meio do Programa de Saúde Mental, celebra mais um mês com foco na inclusão. Em 18 de maio é comemorado o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, que visa o engajamento pelos direitos das pessoas com sofrimento mental. Diversas atividades estão programadas para mobilizar familiares, usuários, os cuidadores da Residência Terapêutica e os moradores da cidade em torno do tema. 

Na próxima segunda-feira (22), será realizado um Ato em favor da Luta Antimanicomial, a partir das 14h, saindo do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). A proposta é uma caminhada pelo centro da cidade com os usuários do equipamento, que confeccionaram cartazes sobre o tema.  Já na quinta-feira (25), será realizada uma visita ao Museu de Imagens do Inconsciente Nise da Silveira, no Rio de Janeiro, que é um centro de estudos e pesquisa na área da Saúde Mental. A secretária de Saúde irá disponibilizar um ônibus para que os usuários do Programa e os cuidadores da Residência Terapêutica possam ter um maior conhecimento sobre a história da Saúde Mental. 

Os eventos começaram na última terça-feira (16), com um seminário. O tema “Reflexão sobre a Luta Antimanicomial”, no Colégio Paranhos, foi apresentado pelo palestrante Alexander Ramalho, Enfermeiro, Mestre em Saúde Mental e Atenção Psicossocial, Supervisor Clínico Institucional do Caps II Araruama e Diretor do IMAS Juliano Moreira/RJ, e reuniu mais de 30 profissionais de saúde, além dos coordenadores do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). 

O movimento tem o objetivo de combater a ideia de que se deve segregar a pessoa com sofrimento mental em nome de tratamentos, preconceitos que cercam as doenças mentais. Ainda, faz lembrar que, como todo cidadão, estas pessoas têm o direito fundamental à liberdade, ao direito de viver em sociedade, além de ter o direito a receber o cuidado e o tratamento adequados, sem que para isso tenha que se abrir mão de seus direitos enquanto cidadão.

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