“ A Liberdade é terapêutica” — esse é um dos lemas que marcam o Movimento da Luta Antimanicomial, celebrado nacionalmente em 18 de maio. A data simboliza uma importante virada na forma como a sociedade olha para as pessoas com sofrimento psíquico: com mais respeito, inclusão e garantia de direitos. Em sintonia com essa causa, a Secretaria de Saúde, por meio do Programa de Saúde Mental, realiza na próxima quarta-feira (21) o evento “Trem da Liberdade: Trilhos da Luta Antimanicomial”, na Praça da Estação, a partir das 10h.
O evento é aberto ao público e propõe um dia repleto de atividades que unem cuidado, arte, escuta e informação — elementos fundamentais para quebrar estigmas e promover o acolhimento às pessoas em sofrimento mental.
A programação contará com:
- A exposição “Olhar da Loucura”, que traz a sensibilidade do olhar de quem vive ou trabalha com a saúde mental;
- Mostra de trabalhos manuais de usuários dos serviços de saúde mental;
- Lançamento do livro “Medicina Alternativa do Elson – Receitas Medicinais do Papaizão”, produzido por Elson Ignácio, usuário da rede, com saberes populares e experiências de cuidado;
- Participação da equipe E-Multi de Práticas Integrativas e Comunitárias (PICS), oferecendo auriculoterapia, massagem relaxante, aferição de pressão arterial e glicose;
- Oficinas de trança, gastronomia e outras ações interativas.
Mais do que um evento, este é um convite à reflexão coletiva sobre o direito de viver em liberdade. O Movimento da Luta Antimanicomial defende que ninguém deve ser isolado da sociedade por causa de um transtorno mental. O tratamento em saúde mental deve ser feito com cuidado, afeto, respeito e liberdade — nunca por meio de exclusão, violência ou abandono.
Assim como qualquer cidadão, as pessoas com sofrimento psíquico têm direito a estar em sociedade, a acessar políticas públicas, a construir vínculos e a serem protagonistas de suas próprias histórias.
Participe. Dê voz à liberdade. Apoie a luta por uma saúde mental mais justa e acolhedora para todos.